Nas Conferências de Cúpula de Yalta e Potsdam, os vencedores da guerra remontaram o mapa geopolítico europeu. As conferências refletiram o antagonismo entre EUA e a URSS no momento imediatamente anterior à deflagração da Guerra Fria.
A Conferência de Yalta reuniu os Três Grandes (EUA, URSS e Grã-Bretanha), representados por Franklin Roosevelt, Josef Stalin e Winston Churchill. As principais decisões de Yalta referiram-se às fronteiras soviéticas e ao destino dos países do Leste Europeu, entre eles os países do Eixo (Itália, Japão e Alemanha) que perderam a guerra. Na Conferência, a União Soviética conseguiu recuperar praticamente todos os territórios perdidos durante a IWW, pela anexação dos Estados Bálticos (Letônia, Lituânia e Estônia) e da Polônia (Bielorrússia). Yalta foi a conferência da conciliação dos vencedores, e sua declaração final, expressão do festejado “espírito de Yalta” (entendimento), aparentemente abria uma longa era de paz e estabilidade na Europa.
A Conferência de Potsdam realizou-se numa correlação de forças diferente da de Yalta. Pouco antes da abertura da Cúpula, os americanos testaram a bomba atômica no Deserto do Novo México e usariam-na em 6 de agosto de 1945 (Hiroshima) e em 9 de agosto (Nagasaki). A posse dessa arma colocava os americanos em melhores condições de negociação. O tema principal da discussão era o futuro do território alemão. Em um clima hostil e competitivo decidiram pela divisão da Alemanha em zonas de ocupação (EUA, França, Grã-Bretanha e URSS) e foi adiada a discussão sobre a unificação alemã, proclamada como meta pelos participantes.
A Conferência de São Francisco foi realizada com objetivo de substituir a velha Liga das Nações por uma nova organização internacional. É criada a ONU com o objetivo de preservar a paz e a segurança coletiva e promover a cooperação internacional para a resolução de problemas econômicos, sociais, culturais e humanitários.
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