Posts Tagged ‘inteligência’

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Thoreau, Andar a Pé

maio 11, 2009

por Henry David Thoreau (1817-1862)

Estas são algumas notas de leitura .

Earth?* [As fantasias] são o recreio mais sublime do intelecto.

* O ponto mais alto a que podemos atingir não é o saber, mas a simpatia com inteligência.

* Sem dúvida, nem todos os homens são igualmente assimiláveis pela civilização; e, posto que a maioria, como cães e carneiros, sejam mansos por natureza e hereditariedade, esta não é razão para que os outros tenham a sua índole contrariada e se reduzam ao mesmo nível. De um modo geral, os homens são iguais, mas foram feitos diversos para que pudessem ser vários. (Página 40)

* Tenho ouvido falar de muito pobres estudantes, enfermos dos olhos, os quais se desenvolveriam mais rapidamente, não só intelectual mas fisicamente, se, em vez de se deitarem tão tarde, se recolhessem honestamente mais cedo. (Página 43)

* Enquanto quase todos os homens sentem uma atração irresistível que os arrasta para a sociedade, poucos são atraídos fortemente  para a natureza. Em suas relações com a natureza, os homens parecem-me, em sua maior parte, e em que pese sua arte, inferiores aos animais. Nem sempre se estabelece uma bela relação como no caso dos animais. Como, entre nós, se aprecia pouco a beleza do panorama. (Página 48)

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Um assunto perigoso de tratar

fevereiro 4, 2009

A felicidade! Sim, a felicidade é uma coisa que todos buscam, e que ninguém ainda definiu. Pois bem, a felicidade é o bem-estar, grande problema que a civilização moderna está resolvendo pela indústria, pelo comércio, pela liberdade, e pela religião. Para ser feliz é mister ser virtuoso; a virtude é ao mesmo tempo uma afecção da alma, e uma verdade demonstrada; cumpre senti-la e compreendê-la pelo instinto e pela razão. As sociedades modernas têm compreendido melhor os destinos humanos, buscando na elevação das suas idéias e dos seus pensamentos o remédio para todos os seus males.

A guerra, que era, por assim dizer, o elemento de todas as civilizações antigas, tornar-se-á impossível pela civilização moderna. O poder do pensamento destruirá um dia o flagelo da guerra. Quando a inteligência levar os meios de destruição a um ponto inevitável, e quando esses meios se tornarem gerais pela ciência e pelas artes, comuns a todos os povos, a guerra será inútil, porque não haverá triunfo possível; (…)

 

(Mme. de Stael. Da Literatura, &c. In: LIMA, General José Ignácio de Abreu e, 1794-1869. O Socialismo. 2ªEd. Rio de Janeiro: Paz e Terra / FAPERJ. 2001)